Automedicação

De médico e de louco, todos nós temos um pouco”, diz o ditado.

É verdade que, até certo ponto e em certas situações, se revela bastante útil possuirmos um pouco de ambas as caraterísticas enunciadas no adágio popular.
Afinal, foi a “loucura” de tantos cientistas que ousaram ir além do conhecimento instituído que permitiu o surgimento de muitos dos tratamentos dos quais hoje beneficiamos; Além disso, quantas vidas se salvam devido à intervenção de socorristas, que tomam decisões drásticas em momentos cruciais, quando nenhum médico se encontra disponível?

Contudo, não é menos verdade que hoje se assiste, com demasiada frequência e em número cada vez maior e mais assustador, à loucura de alguém se considerar suficientemente médico e sabedor, usando e abusando das facilidades na aquisição de medicamentos e pseudomedicamentos colocados à sua disposição, maioritariamente de forma ilícita, na Internet.

Nunca é demais recordar os inúmeros casos em que pessoas bem-intencionadas acabaram por se prejudicar a si próprias ou a outros indivíduos ao tomarem, ou darem a tomar, medicamentos completamente desadequados às caraterísticas específicas do paciente ou, em muitas situações, adulterados/falsificados e completamente diferentes na sua composição daquilo que o consumidor julga de boa-fé estar a adquirir.

Deixamos pois 3 alertas que, acreditamos, em muitas circunstâncias podem mesmo constituir a diferença entre a vida e a morte de alguém que toma um medicamento comprado através da Internet:

  • Não se deixe influenciar demasiado pelos comentários positivos publicados num site. Lembre-se que falsificar comentários é ainda mais fácil do que falsificar medicamentos.
  • Sempre que possível, opte por sites que disponibilizem consultas com profissionais reconhecidos (alguns sites oferecem este serviço gratuitamente, como é o caso do (site_name), onde pode fazer, por exemplo, uma consulta grátis de impotência, antes de escolher uma das muitas opções disponíveis a nível de fármacos (já pensou porque é que existe mais do que um fármaco? Precisamente porque não existem dois problemas ou pessoas exatamente iguais).
  • Por último, fazemos nossas as palavras da Organização Mundial da Saúde:

“ A automedicação responsável exige que:

  1. Os medicamentos utilizados sejam de segurança, qualidade e eficácia comprovadas.
  2. Os medicamentos usados sejam os adequados para condições reconhecidas pelo próprio e na sequência de condições crónicas ou recorrentes (aferidas por diagnóstico médico). Em todos os casos, tais medicamentos deverão ter sido concebidos especificamente para o efeito e sujeitos a formas de dose e dosagem adequadas.

Tais produtos deverão ser sempre acompanhados por informação que descreva:

  • Como administrar os medicamentos;
  • Efeitos e possíveis efeitos secundários;
  • Como deverão ser monitorizados os efeitos do medicamento;
  • Possíveis interações com outros medicamentos;
  • Cuidados e alertas;
  • Período de utilização; e,
  • Em que circunstâncias o paciente deverá procurar aconselhamento médico.”

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