Impotência

A sociedade em que vivemos associa muitas vezes a masculinidade à ereção, impondo muitas vezes que o homem nunca falhe e esteja sempre pronto. No entanto, é impossível esconder a impotência. Para o homem, quando isto acontece, independentemente da idade, sente que a sua virilidade desaparece, prejudicando a sua auto-imagem e originando problemas psíquicos em toda a sua vida.

O medo de falhar a ereção torna-se uma ameaça constante e a impotência (incapacidade de ter e/ou manter o pénis ereto para penetração vaginal e ter uma relação sexual satisfatória) é diagnosticada.

Não confunda impotência com falta de desejo sexual ou ejaculação precoce! A dificuldade ou impossibilidade de ereção podem ocorrer com qualquer homem, até várias vezes na vida, em vários episódios pontuais. Apenas é impotência quando a falha se repete constantemente.

Pode existir impotência sexual orgânica, quando é causada por uma doença específica como a diabetes por exemplo e psicogénica, quando é causada por uma condição emocional como a ansiedade.

Diagnosticada a disfunção erétil, o médico irá avaliar qual o grau para indicar o melhor tratamento: leve (ou mínima), moderada e severa (ou completa).

Quando é leve, o homem ainda consegue realizar a penetração, mas não tem a ereção completa.

Neste grau, é importante manter a autoconfiança para não aumentar o medo de falhar, o que pode dificultar ainda mais a ereção.

O que mais prejudica uma vida sexual feliz é a falta de informação e dúvidas. Procure um médico, um psicólogo ou um sexólogo e conte à sua parceira.

A parceira pode ser de grande ajuda para resolver o seu problema.

Muitas vezes surgem dúvidas por parte da parceira: “será que ele tem outra?”, “Estou a ficar feia e ele já não sente atração?”. Para o homem a situação é ainda pior: vergonha, frustração, medo de falhar constantemente, etc.

Se o homem for inseguro pode se sentir ainda mais ameaçado e ansioso, o que não ajuda a ter uma ereção.

Quando a impotência é moderada o homem apresenta dificuldades de penetração e a menor rigidez leva mais falhas na relação sexual. Nos casos mais graves, quando a disfunção erétil é severa, o homem não consegue sequer uma ereção.

O diagnóstico da impotência depende basicamente muitas vezes de uma conversa em detalhe com o médico e alguns exames, consoante o caso.

A impotência é mais comum nas faixas etárias mais velhas. Isto não significa que ficar mais velho leva à impotência. Se o homem se mantiver sadio e tiver uma parceira ativa, irá sempre manter a sua função sexual. O que pode levar à impotência são as doenças, os medicamentos e muitas vezes, a solidão. Existem vários estudos que demostram que 70% dos homens com mais de 70 anos e que têm parceira, têm relações sexuais satisfatórias pelo menos duas vezes por mês.

No entanto, o homem tem de aceitar que a função sexual muda com a idade. Para ocorrer a ereção é necessário haver um estímulo maior, a ejaculação demora mais tempo e o período entre as relações é mais prolongado. Mas nada disso impede que tenha relações sexuais satisfatórias.

Isto significa que um homem de 90 anos pode ter uma vida sexualmente ativa e uma ereção natural. Estudos demonstram que há mais casos de disfunção erétil aos 60 anos do que aos 50, mas não quer dizer que todos os homens com 60 anos ou mais terão algum problema de impotência. Então, todo mundo pode gostar de sexo na terceira idade.

Para prevenir a disfunção erétil orgânica, a melhor forma é ter bons hábitos de vida, como alimentação de qualidade, exercício físico  regular, consumo moderado de  bebidas alcoólicas e evitar fumar.

No entanto, se tiver problemas de impotência existem já tratamentos bastante eficazes como o viagra, clialis ou spedra, medicamentos por via oral que facilitam a ereção.

Não pense na idade, e desfrute de uma vida sexual mais saudável!