A impotência sexual, ou disfunção erétil, é um problema que preocupa os homens de todas as faixas etárias, desde os adolescentes até aos homens de 90 anos.
Nos casos em que isso ocorre, deve procurar o médico pois a impotência pode ser um sintoma “silencioso” de doenças mais graves.

Um estudo organizado por uma equipa de investigação brasileira em 2002 em parceria com uma empresa da indústria farmacêutica, evidenciou a relação entre impotência e doenças cardiovasculares. Os homens que têm uma disfunção leve têm 6,5% de probabilidade de ter doenças cardiovasculares contra 2,9% dos que não apresentam falhas na ereção. Nos doentes com grau de disfunção severa, um em cada cinco também tem doenças cardiovasculares.

Quando o homem tem problemas de circulação de sangue, as veias ficam mais estreitas e bloqueadas pela gordura acumulada, impedindo que o sangue flua para o pénis de forma normal. Muitos pacientes que tiveram enfartes do miocárdio ou derrame mencionam ter tido falhas na ereção alguns anos antes da doença. Isso acontece porque as artérias do pénis são muito finas e, portanto, acabam por ser as primeiras a entupir devido à acumulação de gordura.
Por isso, os fatores de risco para impotência são os mesmos que para as doenças do coração: hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo, colesterol alto e sedentarismo.

Quando o homem já tem alguma dessas doenças, a ida ao médico pode impedir que a impotência atinja um grau mais elevado ou até mesmo que se desenvolva porque quando se tem um destes fatores de risco o melhor a fazer é tratá-lo.

Muitos homens têm uma atitude errada pois pensam que ao fazer tratamento para a hipertensão a medicação possa causar disfunção erétil, mas ter hipertensão é um fator de maior risco para desenvolver este problema, não tratar é a pior opção.

Se tiver diabetes deve ter, ainda mais cuidado pois o depósito de gordura e o enrijecimento dos vasos sanguíneos começam mais cedo. Isso associado a problemas nervosos, que serão afetados também pela doença.

Impotência e álcool

Normalmente, a ingestão do álcool em doses moderadas estimula sexualmente homem, fazendo com fiquem mais relaxados e à vontade…pelo menos é o que muitas histórias contam.

Mas quando falamos de doentes alcoólicos, temos que ter em consideração o alto consumo de álcool, que leva a severas disfunções sexuais.

O álcool interfere diretamente na função sexual masculina, podendo causar infertilidade através da atrofia das células produtoras de testosterona, levando a uma diminuição das hormonas masculinas (o que contribui para o surgimento da impotência) e até mesmo no aparecimento dos casos de ginecomastia, ou seja, o aumento das mamas no corpo do homem.

Os nervos causam também danos na ereção, levando a doenças. Por outro lado, a mudança de comportamento do doente alcoólico transforma-o numa pessoa socialmente agressiva, tendo muitas vezes comportamentos de violência.

Muitas vezes a bebida parece ser a responsável pela desinibição e comportamentos sexualmente agressivos, e isso não pode passar impune na sociedade.

Beber moderadamente só estimula o prazer, seja ele sexual ou não, por isso não abuse do álcool.